quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Técnica do Jornal

Categorias:
- Coletivos
- Cooperação
- Quebra gelo
- Respeito e Valores Pessoais
- União

Objetivos:
Trabalhar o equilibrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relacao ao proximo.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.

Desenrolar:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chao a sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Apos alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, ate que nao caiba mais todos no mesmo jornal.

DINAMICA ENVIADA POR:
ADILSON MACHADO

"A dinâmica nos leva a reflexão do quanto e por quem somos aceitos dentro do nosso grupo de trabalho. Com quem temos mais ou menos afinidades pois quando nos dá a oportunidade de ficarmos sem nosso espaço buscamos o espaço do outro e a partir daí escolhemos a quem buscar e percebemos se somos ou não bem aceitos por essa pessoa ou grupo no decorrer da dinâmica."
Postado em 01/09/2009 por MARIA CLEIDES CHAVES - Professor(a)

"A dinâmica nos remete a uma demonstração de solidariedade, ou seja, onde existem situações em que é preciso compartilhar com o colega, tempo e espaço, principalmente com aqueles que chegam pela primeira vez e esperam ser acolhidos de forma amigável. Levá-los a perceber que ali todos são bem-vindos."
Postado em 28/08/2009 por MARIZA CAMPELO DA SILVA - Professor(a)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Mensagem da Semana

"Escolhas podem definir um momento, mudar um caminho, transformar vidas.
Afinal, você faz suas escolhas e são elas que fazem você".

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Texto 1: A CIGARRA E A FORMIGA (La Fontaine)

A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
"Antes de agosto chegar,
pode estar certa a senhora:
pago com juros, sem mora."
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
"Que fizeste até outro dia?"
perguntou à imprevidente.
"Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza."
"Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora..."
Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.

SEM BARRA (José Paulo Paes)

Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga
(Paes, s.d.).

Texto 2: DESEMPREGADO, SIM, DESOCUPADO, NÃO

A iniciativa pode criar ocupações produtivas quando o mercado formal se fecha.
Iara Biderman


Para quem ainda acha que ter trabalho é ter emprego, a explicação de Verônica Sá, 18 anos, é curta e clara: “Trabalho é tentar se organizar de forma criativa para atuar economicamente na sociedade”. Com isso, ela demonstra que há pelo menos uma parte da juventude brasileira que não é apenas produto (ou vítima) da era do “fim do emprego”.

Jovens como Verônica também consideram-se agentes, com direito de optar e criar novas formas de trabalho, nas quais a atividade profissional também proporcione conhecimento e prazer. Parece discurso de quem tem ótimas condições econômicas e, teoricamente, não são pressionados pela necessidade de ganhar dinheiro. Mas, para a socióloga Lívia de Tommasi, coordenadora do projeto Rede de Juventude, que atua no Nordeste do Brasil, a separação entre trabalho e emprego e a visão de que trabalho deve proporcionar prazer é comum aos jovens de todas as camadas sociais, mesmo as mais pobres. “Eles querem trabalho, sim, não só por causa da necessidade do dinheiro, mas também para crescimento pessoal. Quando peço para que definam trabalho com uma palavra, um adjetivo, o que ouço muito é ‘prazer’, ‘satisfação’, ‘compromisso’.”

Por que a gente tem de trabalhar?

Muita gente acha que é para ter uma participação ativa na sociedade. E acredita nos princípios do trabalho solidário como uma nova forma de participar, de intervir no meio em que vivemos, na comunidade.É o que Verônica Sá pensa e faz: no grupo Conexão Solidária, do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, ela aplica os seus princípios.Estudante de relações públicas, acha que a faculdade que cursa está muito voltada para a área empresarial, e procura, em seu trabalho, romper com as barreiras.

“Por que a gente tem de trabalhar? Para ter uma participação economicamente ativa na sociedade. O trabalho solidário é uma nova forma de participar”, diz.

Para Verônica, o Conexão é um espaço onde ela pode fazer o que gosta, da maneira que acredita ser a melhor. Esse prazer no que faz a ajuda a encarar horários extras aos sábados, domingos, às vezes, noite adentro. “Meu trabalho e minha vida pessoal estão misturadíssimos, não sei onde começa um e termina o outro”, diz. Essa mistura é típica dos jovens que podem estar desempregados, mas nunca desocupados.

Operário da criação

Conciliar períodos de muito trabalho com épocas de quase nada também é comum. “Meu trabalho é prazeroso, mas há momentos em que me sinto um operário, tenho de criar e produzir direto. Mas também, quando quero, fico em casa. 0 emprego formal me impediria isso”, diz o artista plástico Roberto Carlos Pereira, o Bessa, de 25 anos, que tem um ateliê de bonecos na cidade de Olinda, em Pernambuco.Bessa conta que tirou sua carteira de trabalho aos 16 anos, mas nunca a usou. “Só entraria em um emprego se fosse algo em que acreditasse.”

E se não for artista?

Nem todo mundo vai ser artista, nem este pode ser o único caminho. Porém, um misto de trabalho solidário, criativo e de qualidade pode ser um ótimo caminho. O coletivo Êxitos D'Rua, de Recife, por exemplo,aproveita o talento dos jovens para criar oportunidades de trabalho. Utiliza técnicas de grafitagem, por exemplo, para produzir camisetas, capas de CD, ou para anunciar shows. Com isso, seus jovens e criativos trabalhadores também podem manter uma loja solidária, onde cada um coloca os seus produtos de forma que todos possam comprá-los.

Extraído da revista Onda Jovem – Ano I, no 2, jul/05 Instituto Votorantim